Ali ela fala sobre o fim da monogamia. Na minha opinião, pra ler e tirar proveito das palavras da Regina é preciso se despir dos preconceitos, pré-conceitos e a imposição cultural de comportamentos julgados corretos. Não concordo com 100% do que a Regina diz, mas entendo suas colocações e a agradeço, pois suas ideias geraram muita discussão, BOA, aqui em casa.
Acho que no fundo penso como a Regina, mas a imposição cultural de ter de acreditar na monogamia me deixa estagnada no pensamento. “A monogamia não existe!” Eu choco pessoas quando afirmo isso, por isso achei melhor parar de falar, mas quer prova maior de que ela não existe do que o elevado número de traição? Quantas separações acontecem por causa de traição? Para a Regina, relação extraconjugal não é traição, consiste em uma pessoa cedendo aos seus desejos. Para ela traição é ficar com alguém por algum tipo de interesse (Ok, pra mim isto fez todo o sentido).
Eu já escrevi aqui sobre amor e paixão, e continuo com a mesma ideia, mas mais consistente, por causa da Regina. Temos uma ideia errônea de que precisamos de um par para poder continuar respirando e vivendo. A ideia de relacionamento consiste em acreditar que você nasceu pra ele e ele pra você e a vida de um não pode mais acontecer sem o outro. Isto tanto é mentira que a grande maioria tem relações com outras pessoas.
Série que retratava esse assunto: Big Love |
Mais do que defender a poligamia escrita por Regina, sugiro que nós possamos nos amar mais. Ter auto-estima e saber seu peso na relação com o parceiro é muito mais prazeroso que sentir ciúme, como a própria Regina coloca, sentir e acreditar que o parceiro sente ciúmes é uma forma desesperada de se agarrar ao sentimento que talvez não exista.
Viva, intensamente! Em todos os momentos.
O link da entrevista está aqui.
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