sexta-feira, 6 de julho de 2012

"A Vez do Sexo" - Eu adoro aquilo, isso também...

Na busca de novos assuntos aqui pra nossa coluna achei sobre o fetiche... Muitas pessoas tem e nem fazem idéia que isso é explicado pela psicanálise. Pois é, Freud já lidava com isso bem antes de você nascer.

Bom vamos lá! Na tal da psicanálise, fetichismo é o desvio do interesse sexual para algumas partes do corpo do parceiro, para alguma função fisiológica, para cenários ou locais inusitados, para fantasias de simulação (empregada doméstica, mecânico, secretária) ou para peças de vestuário, adorno etc.

É se você como eu adora um homem de social, saiba que isso é um fetiche!

No fetichismo, o meio preferido ou único de atingir satisfação sexual é manipulando e/ou observando objectos, não animados, intimamente associados ao corpo humano (por exemplo, roupa intíma) ou peças de vestuário feitas de borracha, cabedal ou seda, para mencionar apenas os mais comuns. A actividade sexual pode dirigir-se ao fetiche (masturbação enquanto beija, esfrega, cheira o objecto do fetiche) ou o fetiche pode ser incorporado na relação sexual, pedindo por ex. ao parceiro que use sapatos de salto alto ou botas de cabedal. Há também a satisfação sexual buscada nas interpretações sexuais, onde a parceira comporta-se como secretária, adolescente, e o homem como um policial, um bombeiro, um mecânico de oficina, etc.


Aparentado com esta parafilia temos o parcialismo, caracterizado por impulsos sexuais e fantasias sexualmente excitantes dirigidas exclusivamente a partes do corpo humano como: pés, mãos, nádegas, veias, pomos-de-adão ou peito, excluindo todas as outras.

É importante ter presente que o diagnóstico desta parafilia não se faz se os fetiches são apenas artigos de vestuário feminino utilizados no travestismo (fetichismo travestido) ou instrumentos utilizados para a estimulação táctil vaginal, como um vibrador. Não se sabe ainda porque certos estímulos são mais condicionáveis que outros embora, possivelmente, isso tenha a ver com uma relação particular com objectos ligados a vínculos afetivos desde a infância. É tentador assumir que o objeto fetichista tem um significado que vai para além do condicionamento de um estímulo qualquer.


Países como a Suécia já descatacterizaram estes comportamentos como patológicos e há uma tendência de que outros países acompanhem esta visão nos próximos anos.

Na Filosofia

Na teoria comtiana, o fetichismo corresponde à primeira etapa do estado teológico. Na teologia, segundo Comte, as concepções humanas referem-se a entidades supranaturais , buscando conceitos e respostas absolutos (ou seja: não-relativas). O fetichismo, em particular, atribui características antropomórficas a todos os seres, isto é, todos os seres (vivos ou não) são percebidos como vivos e dotados de vontade.


Na teoria marxista, o fetichismo é o processo pelo qual a mercadoria, no capitalismo, um ser inanimado, passa a ser considerado como se tivesse vida. As relações sociais deixam de ocorrer entre indivíduos, mediadas pela mercadoria, mas tornam-se relações meramente entre as próprias mercadorias, sendo os seres humanos meros intermediários no processo econômico geral. Com isso ocorre a desumanização do ser humano no capitalismo, com a ilusão de que não há relações humanas (isto é, sociais) no que se refere à mercadoria.

Ou seja, o fetiche tem história pra contar (rsrs). Podendo ser por coisas normais até as mais bizarras... Como contei aqui uma vez, já vi gente que tem fetiche por all star! Sério!

Variando de pessoa pra pessoa, o ato pode muitas vezes incrementar a relação do casal, através do uso de fantasias e até danças. Uiiii!!

Bom, aproveitem o fim de semana e coloque em prática suas taras! ;)

E se quiserem mandem os casos mais loucos que tiveram! Sigilo total! ;D

#Beijossssssss

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