quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"Papo de Mulher": Ato de amor, mas requer alta dose de paciência, conscientização e dedicação

Todo mundo sabe que os bebês precisam ser amamentados pela mãe, mas nem todo mundo tem consciência da importância do mesmo. Assim como o parto normal, amamentar também é um ato da natureza dos humanos, por mais estranho que isto possa parecer.
Escolhi abordar este tema hoje, no nosso Papo de Mulher, devido a Semana do Aleitamento Materno. A semana visa conscientizar as mulheres de uma ação óbvia, necessária e benéfica. Amamentar só traz benefícios, tanto para a mãe quanto seu bebê. Seios doloridos e mamilos machucados são pequenos obstáculos em comparação aos benefícios de fazê-lo. Além disso, existem maneiras de aliviar os problemas. Uma delas é esfregar o próprio leite no local machucado, a cicatrização é rápida e melhora o desconforto durante as mamadas.


Sou mãe, amamentei meu filho até os nove meses, quando ele não quis mais mamar no peito. Até o sexto mês a única coisa que ele comia/bebia era o meu leite. O que não é abordado pelos responsáveis que promovem a semana é o preconceito. Muitas pessoas acreditam que dar apenas de mamar não é bom e que o bebê precisa de outras fontes de alimentação. Muitas mães de primeira viagem acabam cedendo às opiniões de terceiros e induzem outros alimentos à dieta da criança, especialmente chás e sucos. Não que isto seja um problema, mas a criança, conhecendo novos sabores, perde o interesse pelo leite materno, que tem tudo o que ela necessita até o sexto mês de vida.
Muitas mulheres afirmam que seu leite é fraco, que não têm leite, que a criança não sabe mamar. Dar de mamar é um ato de amor, mas antes requer muita paciência e disposição. Nos primeiros meses é difícil se adaptar a uma nova rotina e estar 24 horas a disposição da criança. Mas isto não é pra sempre.  
Cada mãe produz o leite que seu filho precisa, se ele não ganha peso não é porque o leite é fraco, mas sim porque não está mamando o suficiente. É ai que a dedicação, a paciência e a compreensão precisam reinar ao cansaço. Os médicos não são 100% sinceros, mas a verdade é que o bebê precisa mamar quando quer e não de três em três horas, cada um tem seu ritmo e por isso a forma de amamentar não deve ser uma regra.
Amamentar é um ato de amor, fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho além de inúmeros outros benefícios para ambos. A única contra-indicação é o cansaço, a dor nos seios e as fissuras que eventualmente podem surgir nos mamilos, e para aliviar estes sintomas é muito simples: Conscientização, paciência e muito amor.

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